domingo, dezembro 28, 2003

Bem, e pra começar a falar, sou obrigada a contar sobre o meu maior desafio no momento (talvez o maior da minha vida, por enquanto): morar sozinha. Pra alguém que morou a vida toda (quase 26 anos) em Canoas com os pais, é algo um pouco estranho no começo. Agora, que já faz um mês que estou na Capital (sonho de suburbana realizado, hehehe), as coisas estão se resolvendo, estou me adaptando legal. Mas nada é simples. Já me deu vontade de jogar tudo pro alto e gritar: "eu não agüento mais não ter as coisas em casa!!!!!!!". Na casa dos pais, tudo tá ali, prontinho, no lugar. Sempre esteve, eu nunca precisei comprar uma panela pra cozinhar, já tava ali mesmo! Agora, no meu novo lar-doce-lar, tu queres fazer uma comida, não tem armário na cozinha. Aí, a panela tá no quarto, os potezinhos na sala, a escumadeira... putz, não comprei ainda. E agora, como eu vou fritar o meu tão desejado ovo???? Já era. Desce ali no Ossip e pede uma pizza, de que vai adiantar ficar tentando organizar tudo se faltam tantas coisas ainda?? Sem falar no chimarrão. O Altair, que, além de providenciar o sofá da sala (uma doação daquelas mais bem-vindas impossível), me deu uma térmica maravilhosa, ajudou a dar o primeiro passo pra eu manter o hábito de tomar chimarrão. Mas quem disse que eu tinha cuia e bomba??? Pois é, agora que tenho tudo, falta a erva, que sempre esqueço de comprar. Pois é, sempre falta alguma coisa. Mas meus neurônios enfim estão se adaptando e minha vida está ficando um pouco mais simples. Vamos ver se vou dar conta de tudo. Acho que sim. É, vou sim.

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