terça-feira, dezembro 30, 2003
Contribuição do meu querido editor Plínio Nunes.
Gracias, Plim Plim!!
A Hóspede
Guilherme de Almeida (1890-1969)
Não precisa bater quando chegares.
Toma a chave de ferro que encontrares
sobre o pilar, ao lado da cancela,
e abre com ela
a porta baixa, antiga e silenciosa.
Entra. Aí tens a poltrona, o livro, a rosa,
o cântaro de barro e o pão de trigo.
O cão amigo
pousará nos teus joelhos a cabeça.
Deixa que a noite, vagarosa, desça.
Cheiram a relva e sol, na arca e nos quartos,
os linhos fartos,
e cheira a lar o azeite da candeia.
Dorme. Sonha. Desperta. Da colméia
nasce a manhã de mel contra a janela.
Fecha a cancela
e vai. Há sol nos frutos dos pomares.
Não olhes para trás quando tomares
o caminho sonâmbulo que desce.
Caminha - e esquece.
Acabando o ano, então. Depois da decepção de quebrar meu primeiro copo (:oP), agora vou me preparar pro ano novo. 2004 vai ser tudibom. tenho certeza. muitas coisas boas virão, eu não sei ainda como elas serão, só tenho o pressentimento de que serão muito positivas, e que me trarão felicidade pra caramba.
Já percebi que nova casa = novos hábitos = novas pessoas = novos amigos = RECICLAGEM. E era exatamente disso que eu tava precisando. Esse iniciozinho de coisas novas na minha vida está me fazendo muito bem. Serenidade era o que eu estava buscando, e é assim que estou me sentindo. Tranqüila. Tá, um pouco ansiosa, mas eu SOU ansiosa, então não tem como acabar com isso. E tá acabando o ano.
Que venha 2004!!!! Cheio de amor, muito amor, e saúde, porque o que eu quero é ser feliz.
segunda-feira, dezembro 29, 2003
Hoje é aniversário da Fátima, minha cunhada. Saudade que sinto de conviver um pouco mais com meu irmão, o Nino, com ela, e o Pedro e o João – meus sobrinhos. Já morávamos um pouquinho afastados, agora beeem mais, né?
Mas a gente tem que dar um jeito SEMPRE de não perder o contato com a família, não importa como. Eles são o suporte principal da vida, sem a família não somos nada. Eu não sou nada.
Ainda bem que com o Gio, a Joce e a Gi eu tenho um pouquinhozinho mais de contato... Ideal seria estar sempre por perto. Mas não dá pra ter tudo ao mesmo tempo. Devagar, Cáren, devagar... :oD
Divertido almoço em família. Ainda mais numa segunda-feira. O pai, a mãe e o Montagna vieram me visitar, pois o pai tinha de fazer exames de sangue num laboratório perto de casa. E como o seu Baldo nunca sai de casa sem levar à tira-colo o resto da família, lá estavam todos.
Caindo diretamente de Porto Seguro, surge o Bruno. Aproveitei pra convidá-lo para o almoço. Ele negão, e eu morrendo de inveja. Coisa boa praia, sol, férias, período que só vou desfrutar, no mínimo, depois de março. Nem finais de semana. Em compensação (sim, tem que haver alguma vantagem!!!!!), tenho meu apezinho lindo me esperando todos os dias.
Hoje à noite, ou amanhã de manhã, vou começar a lixar uma escrivaninha antiga que me foi dada pela Vanessa pra fazer pátina. Vai ser um trabalho árduo, mas, por enquanto, não tenho pressa. Vou fazendo tudo aos pouquinhos, lixando cada cantinho, está me sobrando paciência. Acho que vai ficar bom.
Finalmente decidi fazer minha sala em tons terra, primando pelo laranja. Cortina e sofá laranja, um pufe preto, almofadas em laranja, preto. Marrom não quero (apesar da contradição), acho que não vai ficar legal. Tinha pensando em uma sala verde, mas essa cor é muito fria. Cores quentes vão deixar o lugar mais aconchegante, creio eu. E eu quero uma sala muuuuuito aconchegante. ;o)
domingo, dezembro 28, 2003
Bem, e pra começar a falar, sou obrigada a contar sobre o meu maior desafio no momento (talvez o maior da minha vida, por enquanto): morar sozinha.
Pra alguém que morou a vida toda (quase 26 anos) em Canoas com os pais, é algo um pouco estranho no começo. Agora, que já faz um mês que estou na Capital (sonho de suburbana realizado, hehehe), as coisas estão se resolvendo, estou me adaptando legal. Mas nada é simples.
Já me deu vontade de jogar tudo pro alto e gritar: "eu não agüento mais não ter as coisas em casa!!!!!!!". Na casa dos pais, tudo tá ali, prontinho, no lugar. Sempre esteve, eu nunca precisei comprar uma panela pra cozinhar, já tava ali mesmo! Agora, no meu novo lar-doce-lar, tu queres fazer uma comida, não tem armário na cozinha. Aí, a panela tá no quarto, os potezinhos na sala, a escumadeira... putz, não comprei ainda. E agora, como eu vou fritar o meu tão desejado ovo???? Já era. Desce ali no Ossip e pede uma pizza, de que vai adiantar ficar tentando organizar tudo se faltam tantas coisas ainda??
Sem falar no chimarrão. O Altair, que, além de providenciar o sofá da sala (uma doação daquelas mais bem-vindas impossível), me deu uma térmica maravilhosa, ajudou a dar o primeiro passo pra eu manter o hábito de tomar chimarrão. Mas quem disse que eu tinha cuia e bomba??? Pois é, agora que tenho tudo, falta a erva, que sempre esqueço de comprar. Pois é, sempre falta alguma coisa.
Mas meus neurônios enfim estão se adaptando e minha vida está ficando um pouco mais simples. Vamos ver se vou dar conta de tudo. Acho que sim. É, vou sim.
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