terça-feira, maio 04, 2004
urubus e Quintana
Esses que estão aí,
peruando a cena do
assassinato e chamando
repórter de urubu.
Por que não se voltam
aos seus haveres
por que não voltam
aos seus afazeres
por que não vão
tomar no cu?
Texto de Plínio Nunes, inspiradíssimo pela passagem, amanhã, do décimo aniversário de morte de Mario Quintana. Plínio, com seus 20 anos de jornalismo policial, sabe bem pelo que passam os repórteres de polícia, obrigados a comparecer na cena do crime. E ainda temos de engolir a seco ser xingados pelos mais autênticos urubus: os que param tudo – trabalho, afazeres domésticos – para ficar olhando a vítima. E, pior: levam BEBÊS para ficar em volta de um cadáver. Cruzcredo, vão assistir tevê!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário