quarta-feira, março 30, 2005

tu és

Sereno. Doce. Sorridente. Bonito. Falante. Tranqüilo. Dedicado. Decidido. Meio estranho. Meio sem-graça. Meio sumido. Te percebo, e não tive nem quero mais do que isso. Só gosto de uns minutos de convivência, vez em quando. Como costuma acontecer. Porque a tua presença é um calmante. Me deixa alegre e em paz.

grande caprica

Dica do dia: Não importa as reviravoltas que você tem enfrentado ultimamente. Está na hora de pegar o leme do barco e guiar sua vida com novas perspectivas.

segunda-feira, março 28, 2005

pedra, parede, fortaleza

o tempo passa, e o coração vai ficando petrificado. os relacionamentos passam, e o coração, insistente, continua virando pedra. os sentimentos deveriam aflorar, mas o coração fica ali, resistente, querendo continuar no seu processo de endurecimento. ele simplesmente ignora os apelos. quer ser só, seu, forte e impassível. não acredita que algo vá derrubar a parede. pra dizer a verdade? a pedra, depois de formada, não quer ser transposta. nem cogita a possibilidade de ser explodida e virar pó. porque, virando pó, o coração vai ser tal qual ser pedra: deixa de existir.

sábado, março 26, 2005

i like papas da língua

dessa vez a música não tá traduzindo meu sentimento, mas não me sai da cabeça. acho linda, não canso de cantar. daí ela tem de marcar lugar aqui no bloguezinho... aliás, alguém a fim de que eu vá pra aí? :o) vem pra cá não ver você não tem explicação é caminhar pela escuridão ficar a fim e não poder falar querer o sim e não se acostumar com a solidão o medo de amar estranho vazio no seu olhar eu tento achar em algum lugar o amor que você deixou pra trás vem pra cá

quarta-feira, março 23, 2005

sullen girl - fiona apple

Days like this, I don't know what to do with myself all day -- and all night I wander the halls along the walls and under my breath I say to myself I need fuel -- to take flight And there's too much going on but it's calm under the waves in the blue of my oblivion Under the waves in the blue of my oblivion Is that why they call me a sullen girl -- sullengirl They don't know I used to sail the deep and tranquil sea But he washed me ashore and he took my pearl and left and empty shell of me Under the waves in the blue of my oblivion It's calm under the waves in the blue of my oblivion

Ser, não ser, não sei

Ser ou não ser, eis a questão. Ser mobiliza muita energia, muitas vezes sem o sentido que, na verdade, se quisera. Não ser pode frustrar, deixar um sabor amargo na boca de não ter estado lá para conferir se era isso mesmo ou não. Ser dá vontade de mais, enquanto não ser tende à estagnação. Ser pode ser viver. Não ser pode ser viver com cautela, com cuidado. Enquanto ser é dúvida, não ser pode ser falta. Ser ou não ser, o que fazer? Por enquanto, talvez ser... Amanhã, não sei se não ser.

segunda-feira, março 21, 2005

foi bom

Ainda bem que Menina de Ouro ganhou o Oscar de melhor filme, de melhor diretor, de melhor atriz e de ator coadjuvante. E pena que não ganhou mais oscars. Nenhum outro filme dos indicados merecia tanto. Vi ontem e adorei, só me lamentei por não ter deixado as lágrimas fluírem mais... Fiquei me segurando pra um momento em que eu realmente não conseguiria conter o choro, mas depois fiquei meio engasgada.

quarta-feira, março 16, 2005

pena

fui no show do lenny kravitz, ontem à noite. esperava mais do que vi. um show meio morno, com muitas baladas, muito mais adequado a um local fechado, menor, do que a um estádio de futebol. cansei pra caramba. preciso dormir. boa noite.

domingo, março 13, 2005

tom bloch repaginada

Para as pessoas que ainda são fãs da Tom Bloch (como eu), apesar de a banda ter praticamente se desintegrado, uma boa notícia: show relâmpago no dia 21, segunda-feira. Serão apenas quatro músicas, segundo confidenciaram minhas fontes. Mais informações aqui.

decepção

Viram a capa do Segundo Caderno de ZH de sábado? Que desilusão a minha ao saber que Cecília, a maravilhosa música do Chico Buarque que citei logo abaixo, teria sido inspirada por uma "Celina", e não por uma autêntica Cecília. Ainda mais que foi pra essa bagaceira CASADA da Celina Sjostedt, que não pensou duas vezes em expor toda a sua família – e os pobres filhos adolescentes, que não devem mais agüentar as piadinhas no colégio – ao ficar se agarrando no mar com o Chico, escancaradamente. Lamentável mesmo é o marido/manso dela dizer que a culpa é do Chico, pobrezinha da Celina que está sendo abusada por esse monstro SOLTEIRO de olhos cor de ardósia...

terça-feira, março 08, 2005

nome segundo

Um brinde aos bons momentos! Cecília (Composição: Luíz Cláudio Ramos/Chico Buarque) Quantos artistas Entoam baladas Para suas amadas Com grandes orquestras Como os invejo Como os admiro Eu, que te vejo E nem quase respiro Quantos poetas Românticos, prosas Exaltam suas musas Com todas as letras Eu te murmuro Eu te suspiro Eu, que soletro Teu nome no escuro Me escutas, Cecília? Mas eu te chamava em silêncio Na tua presença Palavras são brutas Pode ser que, entreabertos Meus lábios de leve Tremessem por ti Mas nem as sutis melodias Merecem, Cecília, teu nome Espalhar por aí Como tantos poetas Tantos cantores Tantas Cecílias Com mil refletores Eu, que não digo Mas ardo de desejo Te olho Te guardo Te sigo Te vejo dormir

quarta-feira, março 02, 2005

aquelas pérolas do cotidiano

em mais uma animada noite das meninas no charla, nossa querida Fê solta essa, olhando para a psicanalista Li: – essa aí tá que nem mamão verde, louca pra fazer mal pra alguém... sem mais palavras, meritíssimo.